Post: Estudo aponta que olho seco pode alterar córnea após lesão

Resultados oferecem um novo foco promissor para tratar e possivelmente até prevenir lesões na córnea derivadas do olho seco.

Como já sabemos, pacientes com olho seco são mais propensos ​​a sofrerem lesões nas córneas. Agora, pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, descobriram que proteínas produzidas por células-tronco que regeneram a córnea podem ser novos alvos para tratar e prevenir essas lesões.

Pesquisadores rastrearam os movimentos das células-tronco em um olho de camundongo por meio de luz verde fluorescente. Imagem: Universidade de Washington.

trabalho foi publicado recentemente no site da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Em seguida, entenda como foi feito o estudo com camundongos e como os resultados oferecem um novo foco promissor para tratar e possivelmente até prevenir lesões na córnea derivadas do olho seco.

A pesquisa

Os pesquisadores analisaram genes expressos pela córnea em vários modelos de camundongos – não apenas com olho seco, mas também com diabetes e outras condições. 

Eles descobriram que a córnea ativava a expressão do gene SPARCem roedores apenas com olho seco. Além disso, também identificaram que a expressão mais alta desse gene foi associada a uma melhor cicatrização.

Dessa forma, os cientistas acreditam que alguns genes, particularmente o SPARC, podem fornecer alvos terapêuticos potenciais para o tratamento de olho seco e lesões na córnea.

Caso as proteínas encontradas não funcionarem como terapias para ativar essas células em pessoas com síndrome do olho seco no futuro, a equipe levantou a possibilidade de até mesmo transplantar células-tronco límbicas projetadas para prevenir lesões na córnea nestes pacientes.

O pesquisador Rajendra S. Apte explica que milhões de pessoas em todo o mundo, sendo cerca de 15 milhões apenas nos Estados Unidos, sofrem com dores oculares e visão turva como resultado de complicações e lesões associadas à doença do olho seco. “Ao direcionar essas proteínas, podemos ser capazes de tratar com mais sucesso ou mesmo prevenir essas lesões”, ressaltou em comunicado.

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